Há alguns anos atrás, um tumor era sempre tratado com a remoção completa
do rim, mas os trabalhos demonstraram uma segurança oncológica em cirurgias
parciais. Especialmente em tumores menores do que 4 cm. Dessa maneira, além de
remover o tumor, o paciente ainda ficava com boa parte do seu rim funcionando.
A localização da lesão também é um fator importante nessa decisão. Algumas
localizações dificultam a cirurgia parcial. As cirurgias parciais costumam ser mais
complexas e desafiar mais o cirurgião. Nesse contexto, a cirurgia laparoscópica e
robótica tem ganhado espaço devido movimentos mais precisos e a ampliação da
imagem, o que traz conforto e segurança para o procedimento.
Cada caso, tem uma particularidade e essa decisão precisa ser cuidadosamente avaliada por um cirurgião com experiência em diversas técnicas para
decidir o melhor caminho a seguir. Em alguns casos, o melhor caminho é a
nefrectomia total e em outros a parcial é uma alternativa. Importante dizer que ainda
existe a possibilidade de terapia focal e também a vigilância ativa dependendo do
tamanho do tumor, idade do paciente e localização do nódulo. Consulte o seu médico
ou procure uma segunda opinião se achar necessário.
Cristiano Trindade de Andrade – Urologista com especialização em
laparoscopia e robótica.
Tumor renal: Devo tirar o rim inteiro ou apenas uma parte?
Há alguns anos atrás, um tumor era sempre tratado com a remoção completado rim, mas os trabalhos demonstraram